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“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.” Mateus‬ ‭5‬:‭6

Ter fome e sede de justiça vai além de uma simples busca; é uma jornada vibrante em direção à vontade de Deus. Essa fome não é apenas um anseio, mas um chamado para viver uma vida alinhada com os princípios divinos.
Viver pela Vontade de Deus
Quando dizemos que alguém tem fome e sede de justiça, estamos falando de um desejo ardente por viver conforme os desígnios divinos. Esse indivíduo não se contenta com uma fé superficial; ele navega pelas águas da vida com um propósito claro. Não está perdido em rituais vazios ou distraído por trivialidades, mas sim imerso na essência de viver segundo a vontade de Deus.
“Ó, Deus, faz-me tão justo quanto um pecador perdoado pode ser!” – A oração desse santo escocês ressoa como um chamado para todos nós. A justiça não é uma mera formalidade; é a essência da vida para aqueles que têm fome e sede dela.
O Prazer na Palavra de Deus
O alimento espiritual para quem busca justiça é a Palavra de Deus. Nela, encontramos não apenas regras a serem seguidas, mas a própria essência da vontade divina. A fome desse indivíduo é por mais do que simples conhecimento; é por uma compreensão profunda e íntima da verdade que só a Palavra de Deus pode proporcionar.
A Promessa de Saciedade
Ao entender o contexto da promessa, percebemos que a bênção não é apenas ser alimentado; é ser saciado com justiça. Deus atende ao desejo fervoroso do coração daquele que busca viver em conformidade com Sua vontade. A satisfação não é superficial; é uma saciedade que transcende as necessidades materiais, preenchendo os recantos mais profundos da alma.
O Ciclo da Busca Constante
Aquele que é saciado por Deus não se acomoda; ao contrário, encontra-se em um ciclo natural de crescimento espiritual. A justiça recebida é tão maravilhosa que alimenta ainda mais a fome e a sede por mais conhecimento e conformidade com a vontade divina. “Nesse texto, justiça não se refere a obedecer a certas regras, mas à conformidade com toda a vontade de Deus.” – Esta compreensão redefine a busca pela justiça. Não é uma jornada legalista, mas uma busca pela conformidade total com o plano divino. Quanto mais nos aproximamos desse ideal, mais irresistível ele se torna, impulsionando-nos a avançar em direção à vontade de Deus.
A Intensidade do Ministério de Jesus
Ler repetidamente a passagem em Mateus 4:23 nos leva a uma apreciação mais profunda das emoções e intenções por trás das palavras de Jesus. Este capítulo revela não apenas o que Jesus estava fazendo, mas a intensidade de Seu ministério. Ele não buscava a popularidade, mas sim tocava o coração das multidões com uma compaixão que transcendia a mera popularidade.
A Grande Multidão aos Pés de Cristo
A cena se desenrola com milhares de pessoas, provenientes de diversas regiões, se aglomerando para ouvir Jesus. O transporte limitado da época não impedia a busca por conhecimento, e a multidão, apesar de impressionante, não impressionava Jesus pela quantidade, mas pelo clamor silencioso de suas necessidades.
“…ele nunca esteve atrás da popularidade, mas ela sempre tocou seu coração.”
A distinção crucial é que Jesus não se deixava levar pela popularidade, mas sim pela compreensão profunda das necessidades dessas multidões. Aqui, a intensidade não está no número de pessoas, mas na urgência das almas buscando algo mais.
A Jornada na Montanha
Diante dessa multidão, Jesus decide subir a montanha para saciar uma fome mais profunda e poderosa, não do estômago, mas da alma. Ele não está apenas prestes a ensinar; ele está prestes a revelar o caminho para uma felicidade genuína e duradoura.
“…ele começa a ensinar esses homens, essas mulheres, essas jovens que estavam lá e começa a mostrar-lhes qual era o caminho para a felicidade.”
Jesus não se dirige apenas à mente, mas ao coração, destacando o caminho que leva à verdadeira felicidade. Cada “bem-aventurado” que Ele proclama é uma revelação única de como encontrar a alegria que todos anseiam.
A Busca da Verdadeira Felicidade
A palavra “makarios”, traduzida como “bem-aventurado”, não é apenas um estado passageiro; é uma condição de profunda satisfação e contentamento. O problema, conforme destaca o texto, é que muitas vezes procuramos essa felicidade de maneira equivocada.
“…temos um conceito errado do que é essa felicidade e, portanto, lançamos em uma direção onde ela não está.”
A felicidade verdadeira não está em alcançar desejos superficiais ou em buscar agradar apenas à carne. Jesus revela que a felicidade genuína está em seguir o caminho de Deus, mesmo que o preço seja alto.
O Preço da Felicidade Divina
Jesus aponta que a felicidade divina tem seu preço. Ele não barganha, não faz promoções. A tentação de reduzir esse preço é real, mas Deus não baixa seus padrões. O problema não está na oferta, mas na nossa disposição de pagar o preço.
“…Deus não está disposto a baixar nossos preços, tive um preço toda a minha vida, não tem promoções, não oferece dois por um…”
Assim como Pedro negou e Judas traiu por não aceitar o preço, muitas vezes, ignoramos ou negligenciamos as ofertas extraordinárias de Deus porque não estamos dispostos a pagar o preço exigido. A verdadeira felicidade, conforme ensinado por Jesus, está na aceitação incondicional do caminho divino, independentemente do custo.
Que possamos compreender que a felicidade genuína não é encontrada em barganhas ou concessões, mas na busca constante da vontade de Deus. O preço da felicidade divina pode parecer alto, mas o que ela oferece é incomparável e eterno.
A Busca Apaixonada por Santidade
Na primeira bem-aventurança, falamos sobre a necessidade de ser pobre de espírito, compreendendo nossa falência espiritual. Na segunda, exploramos como o choro revela nossa percepção dessa falência, e na terceira, entendemos que a humildade surge quando colocamos nosso orgulho de lado. Agora, Cristo nos direciona para uma busca apaixonada pela justiça divina.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.”
A linguagem aqui é intensa. Não é sobre desejar uma porção da justiça de Deus; é sobre ter uma fome e sede insaciáveis pela totalidade da santidade que emana de Deus. É sobre buscar algo que transcende os limites de nossa própria vida e atinge toda a esfera da existência.
Explicação da Fome e Justiça
A palavra “justiça” muitas vezes é mal compreendida, pois carrega conotações legais. No entanto, no contexto desta bem-aventurança, ela se refere à retidão moral, à santidade absoluta de Deus. Ter fome e sede de justiça é ansiar por ser verdadeiramente puro, reto e justo no coração.
“…refere-se àqueles que têm paixão por serem santos puros e justos, retos de coração…”
A paixão por essa santidade não é uma busca egoísta; é um anseio profundo de ver essa justiça moral brilhar não apenas em nossa vida, mas em nossa família, comunidade e nação. É desejar que a glória de Deus se manifeste sobre toda a terra através da santidade de Seu povo.
Eliminando a Fome pela Justiça
Cristo não fala apenas da busca, mas da satisfação daqueles que têm fome e sede de justiça. Para ilustrar essa fome insaciável, a analogia de animais na África é trazida à tona. Esses animais correm por quilômetros em busca de água e comida. Da mesma forma, a busca pela justiça não é passageira, mas contínua e apaixonada.
A promessa aqui não é para os que apenas querem benefícios momentâneos de Deus. É para os que buscam incessantemente a totalidade da santidade divina.
Anseio por Toda a Santidade de Deus
Lembrando que bem-aventurados não são apenas aqueles que têm uma pequena fome, mas aqueles que desejam toda a porção da santidade de Deus. Aqui reside parte do problema, pois muitas vezes queremos uma grande parte dessa santidade, mas relutamos em abrir mão completamente daquilo que nos deleita momentaneamente.
“A fome e sede de santidade nos levam a um deserto interior, onde nossa alma anseia como uma terra seca e árida, clamando por Deus, rugindo como a montanha por águas.”
A referência ao Salmo 42 nos dá um vislumbre do significado profundo dessa busca. É um chamado apaixonado, uma busca incessante pela presença de Deus em nossas vidas.
Expressões da Justiça
Ao explorar as expressões da justiça, percebemos que a busca não é parcial nem limitada a momentos específicos da vida. É uma fome que permeia todas as áreas. Não é apenas no culto, na oração ou na leitura da Bíblia, mas também nas transações diárias, nos negócios, nas interações sociais. É o desejo de refletir a santidade de Deus em todas as situações.
Aquele que busca essa justiça não se contenta com compartimentos sagrados em sua vida, mas anseia por sua totalidade, tornando-se sal e luz no mundo em que está inserido.
Quando Cristo fala sobre quão bem-aventurados são aqueles que têm fome e sede de justiça, não está se referindo a um evento único de sede ou fome. A linguagem utilizada implica uma busca contínua, dia e noite, por santidade e justiça moral.
“Estas não são pessoas que uma vez tiveram sede, uma vez tiveram fome… eles continuam a ter fome e sede de santidade e justiça moral de Deus.”
A compreensão das expressões dessa busca reflete na vida diária. Essas pessoas não flertam com o pecado, não brincam com tentações. Ao contrário, aprendem a repelir as atrações do pecado, pois têm uma nova fome, uma nova sede por uma santidade que transcende as tentações momentâneas.
O Paradoxo da Satisfação e Anseio
As pessoas que têm fome e sede de justiça vivem um paradoxo. Eles são satisfeitos por Deus, mas ao mesmo tempo, continuam com fome e sede por mais. Este não é um vazio interior, mas uma plenitude que coexiste com uma paixão insaciável por mais da presença de Deus em suas vidas. “Eles vivem satisfeitos e, ao mesmo tempo, com fome e sede porque se sentem bem na presença de Deus.”
O Retorno do Filho Pródigo
A parábola do filho pródigo ilustra perfeitamente esse paradoxo. O filho tinha tudo em casa, mas sua busca por saciedade o levou a desperdiçar sua herança. Somente ao voltar, ele compreendeu sua verdadeira necessidade, não apenas física, mas espiritual. A satisfação divina é o banquete preparado pelo Pai, mas a fome e sede persistem, alimentando a busca contínua por mais da presença de Deus.
No cerne de uma vida comprometida com a justiça, as leis divinas são mais do que meras diretrizes – são fundamentos inabaláveis. Quando se nutre uma paixão pela integridade moral de Deus, a busca por uma nação coberta pela glória divina torna-se uma missão ardente.
O Anseio por Mudança
A verdadeira paixão pela justiça não apenas deseja parar o mal, mas anseia por transformar o mal em bem. Isso é evidenciado na história do coletor de impostos, um extorsionário que, após encontrar Cristo, não apenas deixa de roubar, mas decide redistribuir suas riquezas e corrigir as injustiças que cometeu.
“A fome e sede de justiça não se contentam em apenas interromper o mal; elas almejam ativamente fazer o bem.”
O Papel Transformador da Obediência
Paulo, ao escrever aos Efésios, não apenas adverte contra o roubo, mas enfatiza a necessidade de ajudar os necessitados. A obediência não é apenas parar de fazer o mal; é também começar a fazer o bem. A ênfase está na transformação, na mudança de coração que leva a ações justas e benevolentes.
“O apetite pela obediência é o melhor alimento para a alma. Quando obedecemos, estamos consumindo a dieta de Deus, criando um apetite insaciável pela Sua santidade.”
Diversos obstáculos podem minar nosso apetite pela santidade e justiça divinas. O egoísmo, por exemplo, é um grande impedimento. Quando nosso foco está em nós mesmos, tornamo-nos incapazes de desejar verdadeiramente a glória de Deus, pois isso implicaria renunciar a pelo menos 1% do nosso ego.
“O egoísmo é incompatível com o anseio pela glória de Deus, pois a glória divina não encontra espaço em uma vida focada inteiramente em si mesma.”
Desejando a Soberana Providência
O desejo de controlar, de defender nossos direitos e de buscar vingança são outros obstáculos que podem minar nossa fome e sede de justiça. Em vez de desejar a soberana providência de Deus, tentamos assumir o controle, esquecendo que a verdadeira vingança pertence ao Senhor.
“Desejar a soberana providência de Deus é abrir espaço para que Ele governe nossas vidas, enquanto o desejo de vingança é uma armadilha que nos mantém cativos em nossas próprias amarguras.”
A Fome que Enriquece
A fome espiritual, semelhante à fome física, pode ser prejudicada pelo consumo inadequado. Assim como a comida contaminada pode reduzir nosso desejo de uma refeição saudável, as distrações da vida cotidiana podem empobrecer nossa fome por Deus.
“Consumir o que não alimenta a alma empobrece nosso apetite pela santidade, enquanto buscar constantemente Deus o enriquece, criando uma fome insaciável por Sua presença.”
O Poder da Obediência como Aperitivo Espiritual
Para aumentar nosso apetite espiritual, devemos buscar a obediência como o melhor aperitivo para a alma. Quando obedecemos a Deus, estamos consumindo Sua dieta espiritual, preparando-nos para o banquete de Sua presença.
“O aperitivo espiritual da obediência é a chave para criar um apetite voraz por Deus e Sua justiça, eliminando os obstáculos que nos impedem de desfrutar plenamente da plenitude divina.”
A Aparência Enganosa da Saciedade
Muitas vezes, vivemos em uma falsa sensação de saciedade, acreditando que estamos bem apenas porque nossas necessidades materiais estão atendidas. No entanto, a verdadeira fome e sede de justiça são despertadas quando nos damos conta de que nossa disciplina espiritual está em declínio.
“A complacência espiritual é a inimiga silenciosa da verdadeira busca por justiça. Ela nos faz ignorar a necessidade de alimento espiritual, permitindo que a vida espiritual esfrie lentamente.”
Quando a Comodidade se Torna Indiferença
O perigo reside no fato de que muitas vezes não nos incomodamos com nossa falta de vontade de ler a Palavra de Deus, orar ou adorar. Isso revela uma indiferença perigosa em relação à busca pela presença divina. Aqueles que verdadeiramente têm fome e sede de justiça são perturbados por sua própria apatia espiritual.
“A fome espiritual não se contenta com a indiferença. Ela provoca desconforto quando percebemos que nossa paixão por Deus está diminuindo.”
A Advertência do Desinteresse
A Escritura nos adverte sobre o perigo de nos esquecermos de Deus quando tudo está indo bem. Quando as bênçãos materiais aumentam, há o risco de perdermos o foco na fonte de todas as coisas. A advertência é clara: não permita que a prosperidade se torne um substituto para o desejo por Deus.
“A abundância material pode criar uma ilusão de segurança, mas, na verdade, ela pode ser uma armadilha que nos faz esquecer daquele que nos trouxe da escravidão para a terra da promessa.”
Consumindo a Palavra de Deus
É crucial entender que nossa dieta espiritual é tão vital quanto nossa alimentação física. Quando deixamos de consumir a Palavra de Deus, perdemos a força espiritual necessária para enfrentar as adversidades. Assim como a fome física nos leva a buscar alimentos nutritivos, a fome espiritual nos impulsiona a buscar a Palavra de Deus. “Assim como valorizamos nossa comida diária, devemos aprender a valorizar a Palavra de Deus, pois ela é o alimento que verdadeiramente nutre e satisfaz a nossa alma.”
O Convite à Verdadeira Saciedade
O convite do profeta Isaías é claro: “Todos os sedentos venham para as águas.” (Isaias 55:1) Deus oferece uma dieta espiritual que não exige dinheiro, mas um coração sedento. É uma oferta de graça, um banquete celestial onde nossa fome e sede são saciadas, não por riquezas terrenas, mas pela presença viva do Criador.
“Não desperdice seus recursos em busca de saciedade naquilo que não é essencial. Venha, compre e coma o que verdadeiramente nutre sua alma, sem custo.”
Que possamos reconhecer a importância de nutrir nossa fome e sede de justiça com a Palavra de Deus. Enquanto buscamos satisfazer nossas necessidades físicas, que não nos esqueçamos da necessidade crucial de uma dieta espiritual saudável. Que a verdadeira saciedade seja encontrada na presença de Deus, e que nossa fome e sede de Justiça sejam constantemente renovadas pelo alimento espiritual que Ele nos oferece gratuitamente.

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