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Deus, em Sua soberania, exerce o direito de eleger alguns para a salvação, conforme o propósito de Sua vontade. A doutrina da eleição é claramente ensinada nas Escrituras, mostrando que, antes da fundação do mundo, Deus predestinou aqueles que seriam salvos, não com base em qualquer mérito humano, mas unicamente pela Sua graça soberana. Efésios 1:4-5 afirma: “Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.” Aqui, vemos que a eleição é um ato livre e soberano de Deus.

No entanto, é essencial entender que a Bíblia também fala da reprovação, ou seja, a escolha de Deus de deixar alguns em seus pecados para a justa condenação. Romanos 9:22-23 declara: “Que diremos, pois? Se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos da ira, preparados para a destruição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou.” Nesse texto, o apóstolo Paulo reconhece que Deus, em Sua justiça, permite que alguns permaneçam em seu estado de rebelião, enquanto outros são alvos de Sua misericórdia.

No entanto, não devemos ver a soberania de Deus de maneira fatalista ou injusta. Romanos 9:14 nos assegura: “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum.” Deus é justo em todas as Suas decisões, e a eleição deve nos levar à adoração e gratidão por Sua graça imerecida. Também é importante lembrar que a pregação do Evangelho é oferecida a todos (Mateus 28:19-20), e a responsabilidade do ser humano é real, embora a salvação final dependa da graça de Deus (Efésios 2:8-9).

Essa compreensão da soberania de Deus e da eleição nos lembra que a salvação é inteiramente uma obra da graça divina, e nossa resposta deve ser de humildade e louvor, reconhecendo que fomos salvos para a glória de Deus e não por nossos próprios esforços.

Cristo olha para os pecadores lamentáveis e frágeis e diz: “Pai, tal é o meu amor por esta pessoa, e minha compaixão por ela, que, mesmo após quebrar todos os mandamentos, ainda digo: tal é o meu amor e a minha misericórdia por eles.”  “Tal é o meu amor e a minha compaixão, que, ao invés de deixá-los perecer eternamente, eu serei responsável por eles. Eu serei a garantia deles. Traga todas as suas dívidas, Pai, para que eu possa ver o que eles te devem.”

Às vezes, um jovem se casa e, depois de algum tempo, começa a vacilar em seu compromisso, dizendo: “Eu não sabia que o casamento seria tão difícil.” Mas isso não acontece com Cristo. Ele nunca teve dúvidas. Ele sempre soube o que estava por vir. Ele olha para o Pai e diz: “Pai, traga tudo o que eles devem. Deixe-me ver.” Imagine isso: Cristo vê toda a nossa dívida com a justiça divina e, ainda assim, não hesita. Ele não sobe naquela cruz sem saber o que custaria. Desde a eternidade, Ele sabia o preço. Mesmo assim, Ele fez. Ele se entrega de forma completa e voluntária.

“Traga todas as suas contas para que eu possa pagá-las,” Ele diz. E, ouça, cristão: se isso não te traz alegria ou te faz chorar de gratidão, talvez você ainda não tenha entendido. Ele chama por todas as nossas dívidas, desde o nosso nascimento até o nosso último suspiro, cada pecado, cada ofensa, tudo o que devemos a Deus. E naquela cruz, Ele pagou por tudo. Ele fez isso para que nunca mais haja qualquer cobrança por nossos pecados.

Veja, meu caro, se você verdadeiramente nasceu de novo, nunca mais precisará lidar com a ira de Deus. Está consumado. Todos os seus crimes do passado, do presente e do futuro foram pagos integralmente. Algumas pessoas podem dizer: “Mas se você contar isso às pessoas, elas vão continuar pecando!” Não, isso só acontece com os incrédulos. Os verdadeiros cristão, ao ouvir isso, exclamam: “Se o amor dEle é assim, se Ele me libertou completamente, então eu sou dEle, e eu não quero mais pecar!” Isso é o que leva à verdadeira santidade. Esse é o mistério da piedade. Não são as regras e mandamentos que nos tornam santos, mas sim o conhecimento de que Jesus morreu por nós, e que Ele pagou cada dívida, para sempre.

Sim, existem mandamentos. Sim, há um julgamento para os cristãos. Mas, naquele dia, quando você olhar para o rosto do Juiz, verá que Ele é seu Pai. O Juiz será aquele que morreu por você. Não há mais culpa, não há mais condenação. Você é livre!

De acordo com as escrituras, os cristãos não enfrentarão o julgamento final como um julgamento condenatório. Isso se baseia na justificação pela fé, segundo a qual, aqueles que estão em Cristo foram declarados justos por Deus por meio da fé Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Romanos 8:1). A obra de Cristo na cruz removeu a condenação, de modo que, no julgamento, os cristãos não serão julgados para condenação por seus pecados, pois Jesus pagou por todos eles (passados, presentes e futuros).

Embora os cristãos não sejam condenados, suas obras serão avaliadas. Esse julgamento não é para determinar a salvação, mas para recompensas. Segundo 2 Coríntios 5:10, cada cristão aparecerá diante do tribunal de Cristo para receber de acordo com as coisas feitas por meio do corpo, sejam boas ou más.

Não crer nisso e tentar ganhar a salvação pelos próprios esforços é como cortar fora o galho da árvore em que você está sentado.

Venha a Ele, sempre. Volte para Ele, sempre. Corra para Ele, sempre. Você é amado incondicionalmente. E isso, por causa da obra perfeita de Cristo naquela cruz. Cristo amou tanto a Sua noiva, que, sendo o Governante de todas as coisas, o Herdeiro do universo, Ele se tornou servo. Tudo por amor ao pior pecador que se arrepende.

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