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Cuidado com o Fermento dos Falsos Mestres

Há um ditado popular que diz: “Uma laranja podre contamina todo o cesto.” Talvez surpreenda saber que esse ensinamento tem suas raízes nas palavras de Jesus, que, embora em outros termos, nos alertou sobre o perigo de elementos corruptores entre nós.

Jesus não hesitou em usar termos fortes para descrever aqueles que, de forma insidiosa, se infiltram entre os fiéis com intenções destrutivas. “Lobos devoradores,” “falsos profetas,” “fermento dos fariseus,” “fariseus hipócritas,” e até mesmo “filhos do diabo” foram expressões usadas por Ele para denunciar a gravidade dessas influências malignas.

O apóstolo Paulo seguiu esse exemplo, alertando contra “aqueles que pervertem o Evangelho” e chamando-os de “anátema” (malditos), “falsos mestres,” e “homens que, com astúcia, enganam fraudulentamente.” Ele os identificava como “inimigos da cruz,” deixando claro o perigo que representam para a fé verdadeira.

João, o apóstolo do amor, não foi menos enfático, referindo-se a eles como “anticristos” e “filhos do maligno.” Pedro os denunciava como “falsos mestres dissimulados de heresias destruidoras,” homens avarentos que transformam a Palavra de Deus em mercadoria, usando “palavras fictícias.” Ele os comparava a “brutos irracionais,” “fontes sem água,” e, de maneira contundente, “cães e porcas lavadas que voltam à lama.”

Judas, em sua carta, descreve esses homens como “ímpios dissimulados” que transformam “a graça de Deus em libertinagem” e “negam o único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” Ele, assim como os outros, adverte sem rodeios: “Com esses, não tenhais comunhão alguma.”

O chamado é claro e urgente: afastem-se desses falsos mestres. Jesus andava e comia com pecadores, e os apóstolos pregavam para os perdidos, mas, quanto aos falsos profetas, a orientação é inequívoca: fujam deles, afastem-se sem misericórdia, pois são um perigo mortal para a alma.

Essas advertências não são antiquadas nem exageradas. Vivemos em tempos em que o fermento dos falsos mestres continua a se infiltrar sutilmente em nossas comunidades, contaminando a pureza do Evangelho. O alerta é necessário, não apenas como uma questão de doutrina, mas como uma questão de vida ou morte espiritual.

Lembremos que a fidelidade ao verdadeiro Evangelho exige vigilância constante. Não podemos subestimar o poder corruptor dos que distorcem a Palavra de Deus. Devemos, sim, pregar a verdade com amor aos pecadores, mas nunca permitir que os falsos profetas e mestres se misturem entre nós sem discernimento. Porque, como uma laranja podre no cesto, eles têm o potencial de corromper tudo ao seu redor.

A advertência é clara e deve ecoar em nossos corações: fuja do fermento dos falsos mestres e mantenha-se firme na verdade que liberta.

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