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Vivemos em tempos onde o evangelho da prosperidade e o humanismo têm seduzido muitos. Falsos mestres exaltam o ego humano e prometem riquezas terrenas. Estes líderes e seus seguidores têm que aproveitar ao máximo este mundo, pois, após a morte, o que lhes resta é a condenação eterna. Rejeitaram a graça — o favor imerecido de Deus — e defenderam mais a honra de seus líderes do que as Escrituras.

Jesus nos advertiu sobre tais falsos mestres em Mateus 7:15-20: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas… Pelos seus frutos os conhecereis.” Esses frutos são evidentes nas mensagens centradas em si mesmos e nas promessas vazias de prosperidade terrena.

João Calvino escreveu: “A mente do homem é, até ser regenerada, uma perpétua fabrica de ídolos.” O evangelho da prosperidade é um claro exemplo disso, onde o coração do homem se volta para as riquezas deste mundo.

Muitos se apoiam em suas caridades e bondades para serem salvos, acreditando que seus esforços lhes garantirão um lugar no céu. No entanto, a Palavra de Deus é clara. Isaías 64:6 diz: “E todas as nossas justiças como trapo da imundícia.” Nossos melhores esforços são insuficientes para alcançar a salvação.

Paulo nos lembra em Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé… Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Aqueles que confiam em suas próprias obras e prosperidade se enganam.

Martinho Lutero afirmou: “Por mais que um homem tente, ele sempre encontra em si mesmo somente pecado e perdição.” A salvação é exclusivamente pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo, e não pelos méritos humanos.

Por outro lado, os verdadeiros cristãos que pregam o verdadeiro evangelho são rejeitados e perseguidos. Jesus disse em João 15:18-19: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim… mas porque não sois do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.” A vida cristã autêntica é marcada por sofrimento e rejeição, mas também pela esperança da glória futura.

Aos que são fiéis, a promessa é clara. Em Romanos 8:18, Paulo nos encoraja: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” Esta terra é o único inferno que os cristãos irão suportar. Nossa verdadeira recompensa está nos céus, onde entraremos no gozo eterno.

Portanto, devemos nos apegar à verdade do evangelho, rejeitar as falsas promessas de prosperidade terrena e confiar na graça de Deus. A herança eterna nos espera, e nela encontraremos a plena alegria e paz que este mundo jamais poderá oferecer. Que possamos firmar nossa esperança na graça de Deus e na glória vindoura, vivendo de maneira que honra a Cristo e proclama a verdade do Seu evangelho.

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